Em números absolutos, 14,7 milhões de pessoas deixaram de passar fome no país no ano passado. Percentualmente, queda foi de 8% para 1,2% da população.
Na fase adulta, quem sofreu insegurança alimentar na 1ª infância pode perder até 20% da renda. Estudo do NCPI (Núcleo Ciência Pela Infância) mostra que as crianças pretas são as mais afetadas.
A insegurança alimentar moderada ou severa no total da população passou de 18,3%, em 2019, para 32,8%, em 2022. Ou seja, passou de 39 milhões para 70,3 milhões de brasileiros, segundo dados da FAO, ONU, OMS e Unicef.
Nos lares chefiados por mulheres pardas ou pretas, a situação é ainda pior: 22% dessas famílias sofrem com a fome, quase o dobro em relação a famílias comandadas por mulheres brancas (13,5%). Nem ter mais escolaridade ajuda
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