Problemas relacionados às questões climáticas fizeram os preços dos alimentos, em geral, aumentarem nos últimos meses. Em março, os preços seguem subindo, mas com menos intensidade.
Segundo o Relatório de Inflação, a revisão "reflete, principalmente, dinamismo ligeiramente maior do que o esperado da atividade econômica no início do primeiro trimestre".
No ano, o IPCA acumula alta de 1,25% e, nos últimos 12 meses, de 4,50%. Em fevereiro de 2023, a variação havia sido de 0,84%.
O resultado de janeiro tem o grupo alimentação e bebidas como principal impacto, relacionado principalmente à temperatura alta e às chuvas mais intensas em diversas regiões produtoras do país.
Segundo o IBGE, os preços de alimentos in natura, mais impactados pelo clima, estão entre os itens que mais subiram em 2023, enquanto alimentos como óleo de soja e carne, registraram deflação.
A maior variação (1,11%) e o maior impacto (0,23 p.p.) vieram do grupo Alimentação e Bebidas, que acelerou em relação a novembro (0,63%).
Outro destaque da inflação de novembro foi o grupo Habitação, que registrou alta de 0,48%, influenciado por diversos reajustes que foram aplicados por concessionárias de serviços públicos.