Incerteza compromete visibilidade de cenários, diz Campos Neto.
Analistas consultados para o relatório do Banco Central reduziram a estimativa de inflação de 3,76% para 3,71% este ano. Ao mesmo tempo, elevaram a projeção de crescimento da economia de 1,90% para 1,95%.
A taxa média de juros cobrada pelos bancos em operações com pessoas físicas e empresas caiu 0,3 ponto percentual, para 40,2% ao ano, no menor patamar desde junho de 2022.
Piora na percepção ocorre principalmente entre os mais escolarizados, mais ricos, evangélicos e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O argumento da autoridade monetária são as incertezas sobre o comportamento da inflação. A partir de junho, a expectativa do mercado é que o ritmo de cortes e o tamanho dos cortes devem ser menores.
Comunicado divulgado com a decisão diz que "ambiente externo segue volátil" e que "o cenário-base não se alterou substancialmente".
Em comunicado divulgado com a decisão, autoridade monetária argumenta que "indicadores recentes sugerem que a atividade econômica tem se expandido a um ritmo sólido", e que a inflação diminuiu no ano passado, mas "permanece elevada".
Valor corresponde a 43,4% do superávit de US$ 124,7 bilhões obtido com a balança comercial nos 24 meses encerrados em dezembro de 2023, período de comparação.
Queda é a primeira depois que passou a valer, em janeiro, regra que limita a dívida do rotativo do cartão de crédito e da fatura parcelada a 100%.
Orçamentos das pastas da Saúde, Educação e Desenvolvimento e Assistência Social no ano passado foi de R$ 578,13 milhões.