"A moeda está subindo muito mais no Brasil do que outros países - isso é um fato! Nós não temos que esconder, mas trazer à tona e entender o porquê disso estar acontecendo", disse o economista e fundador do ICL.
Na avaliação do ministro, o governo "precisa comunicar melhor os resultados econômicos que o país está atingindo".
Os juros altos, pontuou o presidente, "encarecem o crédito e limitam a atividade econômica”, impedindo o Brasil de alcançar uma curva de crescimento sustentável.
Em entrevista à Rádio O Tempo nesta sexta-feira (28), o petista cobrou do BC que investiga as recentes altas do dólar. “Por que o dólar está subindo? Porque tem especulação", criticou.
Seguindo narrativas que seriam alimentadas pelo presidente do BC, o mercado eleva as projeções de inflação no Boletim Focus e dá ao Banco Central argumentos para a alta dos juros, favorecendo o rentismo e o próprio mercado.
O governo federal publicou ontem (26), em edição extra do Diário Oficial da União, o decreto que institui, a partir de 2025, a meta contínua, sem vinculação ao ano-calendário, atualmente em vigor.
Em entrevista ao site de notícias UOL, o presidente também descartou a possibilidade de desvincular o aumento das aposentadorias e de pensões do reajuste do salário mínimo.
Na reunião do CMN hoje, será definida a meta de inflação para 2026 e há expectativa de que outras alterações, como uma eventual elevação das metas de 2024 e 2025, sejam analisadas pelo conselho.
Depois de várias tentativas de interferência na política econômica do governo, agora o Banco Central usa as redes sociais para a sua 'campanha'.
Deborah Magagna criticou título de reportagem da Folha de S.Paulo, que atrela a alta da moeda norte-americana, ontem (20), às críticas do presidente sobre a decisão do Copom de interromper o ciclo de cortes da taxa Selic.