Para Paulo Gala, da FGV, "o mercado está comprando dólares e enviando recursos para fora do Brasil, o que começa a ter consequências concretas, como o aumento da inflação e a possibilidade de o Banco Central não cortar mais os juros".
Hoje o dólar comercial teve um avanço mais brando, de 0,22%, negociado a R$ 5,66.
"Eu tenho mais de 50 anos de jornalismo e eu nunca vi um presidente de Banco Central tão irresponsável quanto o Roberto Campos Neto", disse o jornalista e comentarista do ICL Noticías.
"A moeda está subindo muito mais no Brasil do que outros países - isso é um fato! Nós não temos que esconder, mas trazer à tona e entender o porquê disso estar acontecendo", disse o economista e fundador do ICL.
Na avaliação do ministro, o governo "precisa comunicar melhor os resultados econômicos que o país está atingindo".
O dólar comercial fechou em alta de 1,15%, a R$ 5,652 na compra e R$ 5,653 na venda.
Para a inflação oficial, medida pelo IPCA, os economistas consultados pelo BC elevaram a projeção para 2024 de 3,98% para 4%. As estimativas para 2025 subiram levemente de 3,85% para 3,87% e as de 2026 foram mantidas em 3,60%.
O dólar comercial voltou a subir hoje, agora com 1,46%, a R$ 5,58.