Investidores acreditam que as recentes decisões dos bancos centrais dos EUA e da Europa, de aumentarem as taxas de juros, colocam mais pressão sobre as economias
Na semana, a agenda internacional tem como destaque a terceira e última revisão do PIB (Produto Interno Bruto) dos Estados Unidos
Além do Federal Reserve, também elevaram os juros esta semana o Banco da Inglaterra e o Banco Nacional Suíço, com a finalidade de controlarem a inflação, que se mantém em patamares elevados
Hoje, será a vez do Banco Central Europeu e o Banco da Inglaterra elevarem as taxas. A expectativa é de que, assim como fez o banco central americano, o reajuste seja de 0,50 ponto percentual
A aposta do mercado é de que o banco central dos EUA eleve a taxa de juros em 0,50 ponto percentual, desacelerando, desse modo, o ritmo de aperto
Começa hoje e termina amanhã a reunião do banco central dos EUA, que definirá a nova taxa de juros. O consenso do mercado é de que o Fed aumente o indicador em 0,50 ponto percentual, após quatro ciclos de alta de 0,75 ponto percentual
Amanhã (13), será divulgado o índice de preços ao consumidor dos EUA, um dado importante que sai no mesmo dia em que o Fed começa a reunião que definirá a nova taxa de juros americana
Aqui no Brasil, as atenções estão voltadas para a divulgação da inflação de novembro medida pelo IPCA. As projeções do mercado indicam alta de 0,53% na comparação mensal
Por ora, ainda não há sinais claros emitidos pelo banco central americano a respeito do futuro dos juros antes da reunião no dia 14 de dezembro
Executivos dos maiores bancos dos EUA alertaram sobre uma recessão iminente, pois a inflação em patamares elevados ameaça o consumo das famílias americanas