O ministro da Fazenda reiterou que a arrecadação está dentro das previsões e negou que haja mudança na meta de resultado primário de déficit zero com margem de tolerância de até R$ 28,75 bilhões para mais ou para menos.
Enquanto o déficit per capita (por beneficiário) do setor privado, no INSS, é de R$ 9,4 mil e o dos servidores civis chega a R$ 69 mil, nas contas dos militares o valor alcança R$ 159 mil, segundo dados do TCU.
Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o conjunto de medidas terá um impacto “expressivo” e se disse pronto para apresentar as ações.
Militares teriam aceitado mudanças pontuais, mas resistem a alterações radicais na Previdência.
Lula teria pedido a inclusão do Ministério da Defesa no pacote, com expectativa de englobar o regime de previdência dos militares.
Em entrevista exibida pela Rede TV! ontem (10), o presidente deu a entender que a situação fiscal atual está relacionada à gestão anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O montante corresponde às emendas de comissão, asseguradas pelo projeto, mas não previstas no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) do ano que vem.
Para Nassif, "O mercado quer redesenhar a Constituição que definiu verbas para a saúde e a educação. A Faria Lima quer revisar a Constituição com essa chantagem agora".
Os ministros passaram o dia ontem em mais uma sequência de reuniões para fechar o pacote de corte de gastos, mas nenhum anúncio oficial foi feito.
"Como vai ser a questão do clima neste país nos próximos anos?", pontuou o economista e fundador do ICL (Instituto Conhecimento Liberta).