Somente no Ministério das Mulheres houve incremento de 56% nos recursos, totalizando R$ 143,7 milhões.
O Ministério da Saúde teve redução de R$ 4,5 bilhões, e o das Cidades perdeu R$ 1,8 bilhão. A pasta da Educação também foi atingida, com corte de R$ 1,4 bilhão.
O ministro da Fazenda também afirmou ser necessário acabar com a polêmica de que o governo não tem compromisso com a meta fiscal.
As renúncias estimadas representam 4,4% do PIB (Produto Interno Bruto) e 19,7% de todos os impostos e contribuições que a Receita Federal
Apesar de ter ampliado o bloqueio de despesas em R$ 2,1 bilhões em relação ao montante anunciado em julho deste ano, houve uma reversão de R$ 3,8 bilhões no contingenciamento.
O secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas do Ministério do Planejamento, Sérgio Firpo, disse que o diagnóstico é de ser necessário diferenciar o reajuste do BPC da correção do valor da aposentadoria.
"Pode ser que venha uma pressão adicional de Previdência e que exija um bloqueio adicional. Não me parece, neste momento, que vai ocorrer uma pressão dos níveis que observamos no bimestre passado, mas vamos observar”, afirmou Rogério Ceron.
O orçamento total previsto para o ano que vem é de R$ 5,87 trilhões, dos quais R$ 2,77 trilhões são despesas com a rolagem da dívida pública.
Valor é maior que o aprovado na LDO.