Essa foi a primeira queda do indicador desde março deste ano (-0,2%) e, também, foi a maior retração da atividade econômica mensal desde maio de 2023 (-1,8%).
Para 2025, a mediana do mercado manteve a projeção de inflação, do câmbio, mas também elevou a da Selic e do PIB.
Deborah Magagna e André Campedelli comentam as notícias sobre o avanço do PIB brasileiro e a tendência da grande imprensa de sempre associar uma notícia boa a outra ruim, como o mercado financeiro gosta.
Inflação dos últimos anos, fake news, polarização política e notícias enviesadas publicadas pela mídia - como a do crescimento do PIB - podem ter a ver com isso.
Mercado já está revisando crescimento do PIB para cima.
Entre junho de 2023 e junho deste ano, o Brasil só cresceu menos do que Índia, Indonésia, China, Rússia e Estados Unidos — e igualou o índice da Turquia.
O crescimento aconteceu ainda que o setor agropecuário, que costumava impulsionar o PIB do país nos últimos anos, tenha recuado 2,3% no período.
Por outro lado, mediana dos analistas consultados para a publicação do Banco Central reduziu as expectativas de inflação e do crescimento da economia para 2025, enquanto a da Selic subiu.
O crescimento do IBC-Br no segundo trimestre 2024 foi o terceiro resultado positivo seguido. A última retração do indicador foi registrada no terceiro trimestre de 2023 (-0,8%).
Instituições como o Bradesco já reviram o PIB de 2,1% para 2,3% após dados econômicos mostrando uma economia consistente.