Número dos que estão em busca de trabalho há pelo menos dois anos diminuiu de 2021 para 2022, mas cresce 76,6% em 10 anos
O lado B da pesquisa mostra que o número de empregados sem carteira assinada no setor privado, em um total de 13,2 milhões de pessoas, é o maior da série histórica
Em termos gerais, a renda média do trabalho principal no país encolheu 3,5% entre o trimestre encerrado em julho de 2019 e igual período de 2022, conforme os dados do IBGE. O rendimento recuou de R$ 2.702 para R$ 2.608
Entre as atividades pesquisadas pelo IBGE, a maior queda no rendimento em dez anos foi registrada por alojamento e alimentação por serem atividades que dependem muito da renda da população
Número de trabalhadores informais, estimado em 39,3 milhões, também foi o maior da série histórica do indicador, iniciada em 2016
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas é de 6,6 milhões e o número de desalentados - que já desistiram de procurar emprego - é de 4,3 milhões de pessoas
A taxa de informalidade corresponde a 40,1% da população ocupada. São 38,7 milhões de trabalhadores informais
PNAD revela também que a renda dos trabalhadores retrocedeu 8,7%, em relação ao primeiro trimestre de 2021
O trabalho informal apresenta taxa acima dos 40% no primeiro trimestre, o que equivale a 38,2 milhões de trabalhadores