"Pode ser que venha uma pressão adicional de Previdência e que exija um bloqueio adicional. Não me parece, neste momento, que vai ocorrer uma pressão dos níveis que observamos no bimestre passado, mas vamos observar”, afirmou Rogério Ceron.
Houve uma melhora em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando o déficit foi de R$ 35,9 bilhões.
Só a Previdência Social terá um aumento de R$ 71,1 bilhões em 2025 e puxará a alta de R$ 132,2 bilhões das despesas obrigatórias no Orçamento do ano que vem.
Os cálculos do Tesouro Nacional consideram parâmetros projetados pelo próprio governo, como salário mínimo de R$ 1.502 no ano que vem e um INPC de 3,65%.
Entre as regras publicadas estão recadastramento para atualização de dados e critérios mais rígidos para concessão do benefício.
“Não é bem revisão de benefícios: é uma checagem de possíveis irregularidades", disse Carlos Lupi.
Para a economista e apresentadora do programa ICL Mercado e Investimentos, Deborah Magagna, quem lê o título e não lê o resto, ficará com a impressão de que a culpa do desequilíbrio das contas públicas do governo está no pagamento de benefícios sociais.
Esses fundos são usados para planejamento sucessório.