No próximo ano, a meta de inflação definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Se for cumprida a projeção, a inflação ficará dentro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional pela primeira vez em três anos. O centro da meta de inflação estipulado para este ano é de 3,25%. Inflação será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,75% e 4,75% em 2023.
Em relação ao PIB, o mercado financeiro manteve a previsão de crescimento estável para a economia brasileira em 2,92% este ano.
Já em relação à inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), os analistas do mercado financeiro mantiveram o percentual em 4,86%.
Para 2023, os analistas consultados reduziram de 4,93% para 4,86% a estimativa de inflação medida pelo IPCA. Já para o ano que vem, o mercado financeiro baixou de 3,89% para 3,86% a projeção para o indicador.
Para o crescimento do PIB, a projeção do mercado financeiro ficou estável em 2,29% em 2023. Em relação à taxa básica de juros (Selic), os analistas do mercado financeiro também mantiveram a estimativa em 11,75% este ano.
No entanto, na comparação dos seis primeiros meses deste ano com a mesma base de 2022, indicador do Banco Central apresentou crescimento de 3,42%.
No relatório, organismo internacional projeta crescimento de 2,1% para a economia do país este ano e diz que política monetária é "apropriada".
Os analistas consultados para o Boletim Focus mantiveram a expectativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, estável em 12% ao ano para o fim de 2023.
Em relação ao PIB e à Selic, os agentes consultados para a publicação do Banco Central mantiveram as projeções da edição anterior do documento.