Estimada em R$ 322,6 bilhões, a massa de rendimento médio real de todos os trabalhos do país cresceu.
A PNAD Contínua também mostra que a população ocupada – o total de trabalhadores do país – atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012: chegou a 101,3 milhões.
O rendimento médio real das pessoas ocupadas no trimestre encerrado em abril foi de R$ 3.151, sem variação significativa no trimestre e com alta de 4,7% na comparação anual.
Na comparação anual, no confronto entre 1º tri de 2023 e 1º tri de 2024, nenhum estado registrou aumento significativo na taxa de desocupação.
Apesar da alta, a população desocupada permanece 8,6% abaixo do contingente registrado no mesmo trimestre móvel de 2023.
Valor é o maior já apurado no país pelo IBGE desde 2012.
O estudo identifica ainda que, entre 2019 e 2023, o rendimento per capita do grupo de domicílios que recebia o Bolsa Família cresceu 42,4% (de R$ 446 para R$ 635), enquanto entre aqueles que não recebiam, a variação foi de 8,6% (de R$ 2.051 para R$ 2.227).
Topo da lista é encabeçado pelo Distrito Federal, com rendimento de R$ 3.357. Na ponta oposta está o Maranhão, com R$ 945, uma diferença de cerca de 30%.
A tendência é confirmada quando se observa a queda na população desocupada média de 2022 para 2023: redução de 17,6%, chegando a 8,5 milhões de pessoas.
Pesquisa do IBGE mostra ainda que que desigualdades salariais também colocam mulheres e homens negros na base da pirâmide.