"Todas as medidas, elas virão no seu tempo. Então nós temos um plano de voo, que ele está se mostrando bastante consistente com o que nós planejamos", disse Rogério Ceron.
"Pode ser que venha uma pressão adicional de Previdência e que exija um bloqueio adicional. Não me parece, neste momento, que vai ocorrer uma pressão dos níveis que observamos no bimestre passado, mas vamos observar”, afirmou Rogério Ceron.
Em discurso alinhado com o do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Rogério Ceron disse que a situação fiscal do Brasil não “possui gordura” para acomodar a ampliação ou novas renúncias fiscais que não venham acompanhadas de medidas de compensação.
Discussão sobre revisão de gastos do governo ocorre em um momento em que a CCJ do Senado acaba de aprovar uma "pauta-bomba": a PEC que concede aumento salarial de 5% a cada cinco anos de serviço, para membros do Judiciário e do Ministério Público.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Rogério Ceron diz que arrecadação com esses fundos "está vindo forte" e que não há previsão, dentro do governo, de revisar a meta de déficit fiscal zero.
Rogério Ceron disse, nesta sexta-feira (27), que pressões não contabilizadas devem elevar déficit entre R$ 80 bi a R$ 85 bi em 2023.
Estimativa foi divulgada por secretário do Tesouro, Rogério Ceron
Recursos captados de investidores internacionais, por meio da emissão de títulos públicos, serão direcionados para projetos ambientais e para promoção de ações na área social, em iniciativas de combate à pobreza e geração de empregos
Emissão dos títulos públicos sustentáveis do Brasil estava prevista para ter início em setembro, mas foi adiada. Os chamados greenbonds estão na agenda do Plano de Transição Ecológica anunciado pelo governo no início de agosto.
Criada há 23 anos, LRF proíbe que governadores e prefeitos terminem seus mandatos sem dinheiro em caixa para pagamento de despesas contratadas para o exercício seguinte. Contudo, não há qualquer proibição desta prática nos três primeiros anos de governo, apenas no último.