Inadimplência se mantém estável em 5,5%.
CMN também instituiu portabilidade do saldo devedor do cartão de crédito e aumentou a transparência nas faturas, itens que não estavam na lei do Desenrola. Essas exigências, no entanto, só entrarão em vigor em 1º de julho.
No entanto, a medida só valerá para as operações contratadas a partir do momento em que a medida passar a valer, em 3 de janeiro. As dívidas com cartão de crédito que já estão rolando no rotativo continuarão crescendo com base nos juros atuais.
Dario Durigan afirmou ontem (17) que o crédito parcelado sem juros no cartão de crédito "veio para ficar", mas não é "algo intocável".
Campos Neto também teria proposto definir um teto para a tarifa de intercâmbio para compras no crédito, o que já existe para aquelas feitas no débito.
Em entrevista ao Poder360 no YouTube, presidente do Banco Central afirmou que "ninguém propôs em nenhum momento acabar com o parcelado", e que problema envolvendo o rotativo do cartão será debatido no âmbito do CMN (Conselho Monetário Nacional).
Presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que saída para juros exorbitantes do rotativo seria acabar com o parcelamento sem juros no cartão. Fernando Haddad disse que solução para o problema não passa por prejudicar consumidor e varejistas.