Segundo o IBGE, apenas o algodão registrou recorde de produção, com crescimento de 9,8%, em decorrência do acréscimo de 12,5% na área cultivada.
Enquanto a colheita deve ser de 10,3 milhões de toneladas, o consumo dos brasileiros deve chegar a 11 milhões.
O gerente da pesquisa, Carlos Barradas, ressalta que a queda na produção é reflexo dos problemas ocorridos nas safras de verão e ainda não refletem inteiramente o impacto das cheias no Rio Grande do Sul.
Os efeitos causados pelo fenômeno climático El Nino, caracterizado pelo excesso de chuvas nos estados da Região Sul e falta de chuvas regulares com elevadas temperaturas no Centro-Norte do Brasil, trouxeram consequências.
Incentivo é para a produção de arroz, feijão, milho, trigo e mandioca.
Trata-se de um valor 4,7% ou 14,7 milhões de toneladas menor do que a safra obtida em 2023 (315,4 milhões de toneladas).
Do lado das exportações, a safra recorde de grãos e a recuperação do preço do açúcar e do minério de ferro compensaram a queda internacional no preço de algumas commodities. Do lado das importações, o recuo nas compras de petróleo, de derivados e de compostos químicos foi o principal responsável pela retração.
A 12ª estimativa para 2023 revelou uma produção recorde, que alcançou 315,4 milhões de toneladas, 19,8% maior que a obtida em 2022.