A decisão da magistrada acontece em um momento extremamente favorável para as mineradoras, que se apressaram em assinar um acordo de repactuação às vésperas de completar nove anos do crime socioambiental e do início do julgamento em Londres", diz a nota do MAB.
Após nove anos do rompimento da barragem do Fundão, novo acordo prevê o pagamento de R$ 170 bilhões.
Do total de recursos da indenização que deverá ser paga pelas mineradoras, R$ 100 bilhões terão como destino, ao longo de 20 anos, a União e os estados de Minas Gerais e Espírito Santo
De acordo com a AGU, a contraproposta prevê que o valor seja pago em 12 anos e que o “atraso precisa ser considerado, em respeito aos atingidos”. O acidente com a barragem operada pela Samarco ocorreu em 2015 e, até hoje, as vítimas lutam por justiça.