Segundo o ministro da Fazenda, é preciso haver coordenação internacional porque a taxação por apenas um país seria ineficaz e criaria conflitos de interesse.
O economista, professor da Unifesp e comentarista de economia do ICL foi o entrevistado da edição de ontem (4) do ICL Em Detalhes, para tratar da proposta levada por Fernando Haddad (Fazenda) ao G20, de taxação das grandes riquezas.
Ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais discutem nesta quinta a proposta brasileira de taxar fortunas.
Proposta foi defendida em reunião de ministros de Finanças do G20.
Recolhimentos de IRPJ e CSLL, a tributação de fundos exclusivos e a reoneração dos combustíveis estão entre as medidas que ajudaram a impulsionar a arrecadação federal no mês passado.
Ontem (19), foi editada resolução nesse sentido pelo CNPS (Conselho Nacional de Seguros Privados), com a finalidade de fechar brechas para os super-ricos.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Rogério Ceron diz que arrecadação com esses fundos "está vindo forte" e que não há previsão, dentro do governo, de revisar a meta de déficit fiscal zero.
O líder da lista é o estado do Mato Grosso do Sul, onde a renda do 0,01% mais rico saltou 131% acima da inflação, de 2017 a 2022.
Único brasileiro ricaço a assinar a carta é João Paulo Pacífico, fundador do grupo de investimentos Gaia.