Para 2025, a previsão de alta do PIB permaneceu em 2%. Inflação e taxa Selic permaneceram estáveis.
A previsão de cortes, segundo Campos Neto, se baseia nas variáveis atuais do cenário econômico, como queda de preços e diminuição na taxa de juros de longo prazo no exterior, além das medidas de equilíbrio fiscal do governo.
É a primeira vez, desde junho de 2022, que os analistas veem a inflação medida pelo IPCA deste ano abaixo de 4,5%.
"Temos gordura para queimar na política monetária, nossa taxa de juro real ainda está muito distante do segundo colocado", disse o ministro da Fazenda
Para este ano, analistas consultados para a publicação do Banco Central elevaram a projeção de inflação de 4,53% para 4,54%. Para o ano que vem, estimativa subiu de 3,91% para 3,92%.
É a terceira vez seguida que os analistas reduzem a estimativa de inflação este ano. Para 2024, a previsão ficou estável em 3,91%. Estimativas colocam o indicador dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.
Em entrevista ao canal asiático da Bloomberg TV, o presidente do Banco Central disse que é difícil saber onde o ciclo de redução vai terminar, mas salientou que "o corte de 0,50 ponto é o apropriado a seguir nas próximas duas reuniões".
Para 2024, os analistas reduziram levemente a previsão do IPCA, de 3,92% para 3,91%. Por outro lado, eles diminuíram a previsão de crescimento da economia, de 2,89% para 2,85% este ano.
Mas, para 2024, analistas ouvidos para a publicação do Banco Central elevaram de 3,91% para 3,92% projeção do indicador. Estimativas para o PIB e a taxa Selic permaneceram inalteradas.
No próximo ano, a meta de inflação definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.