Aumento das despesas foi em parte devido à antecipação do pagamento de precatórios federais ao estado do Rio Grande do Sul.
O Tesouro informou que a variação ocorreu devido ao resgate líquido de R$ 127,91 bilhões e à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 40,11 bilhões no mês.
De janeiro a agosto de 2024, as despesas totais somaram R$ 1,48 trilhão, alta de 7,1%.
Vencimento de títulos corrigidos pela inflação puxou queda.
"Todas as medidas, elas virão no seu tempo. Então nós temos um plano de voo, que ele está se mostrando bastante consistente com o que nós planejamos", disse Rogério Ceron.
Em agosto passado, o plenário do Senado aprovou um substitutivo do senador Jaques Wagner (PT-BA) que permite o uso dos valores não resgatados pelo governo.
"Pode ser que venha uma pressão adicional de Previdência e que exija um bloqueio adicional. Não me parece, neste momento, que vai ocorrer uma pressão dos níveis que observamos no bimestre passado, mas vamos observar”, afirmou Rogério Ceron.
Houve uma melhora em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando o déficit foi de R$ 35,9 bilhões.
O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, destacou que a desoneração da folha de pagamento dos municípios pesou na arrecadação dos cofres públicos, acarretando o bloqueio no Orçamento.
Modelo em elaboração deverá operar em formato de condomínio de investidores, disse o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron