As imagens do atentado na festa de aniversário de Marcelo Arruda mostram um assassinato e uma tentativa desesperada de Marcelo se salvar e salvar os convidados presentes no momento da tragédia.
Pâmela Silva, policial civil e viúva de Marcelo, conta detalhes do episódio e relembra que o marido construiu sua trajetória política e como funcionário público e sindicalista filiado ao PT sempre na base da conversa. Marcelo fazia atendimento de rua e, ao chegar ao local, buscava estabelecer o diálogo e diminuir o ânimo dos envolvidos para que eles tivessem tempo de racionalizar o que estava acontecendo, diminuindo a incidência de violência.
Segundo viúva, Marcelo Arruda tentou estabelecer diálogo com o agressor
De acordo com Pâmela, quando Marcelo chegava em um atendimento, ele “primeiro se apresentava e falava: ‘boa noite, o meu nome é Marcelo Arruda, eu sou o Guarda Municipal e estou aqui para atender o senhor(a) e ver o que está acontecendo. Nós vamos resolver. Como é o nome do senhor(a)?’. Ele não chegava com a arma em punho, e era um direito dele chegar armado. Ele não chegava desse jeito nas ocorrências dele, e isso ele trouxe para a vida política. Sempre trabalhou na base do diálogo, e foi o que a gente tentou fazer naquele dia. Nós tentamos estabelecer um diálogo com o agressor.”