O Ibovespa fechou o pregão desta quarta-feira (27) em alta, invertendo o sinal negativo que registrou durante boa parte do pregão, puxado pelos ganhos da Petrobras. O principal índice da Bolsa brasileira subiu 0,12%, aos 114.327 pontos.
Segundo analistas do mercado financeiro, a alta do indicador foi impulsionado por papéis dos setores de óleo e gás. As ações da Petrobras, de grande participação no índice, por exemplo, subiram mais de 3% e figuraram entre as maiores altas do pregão, junto aos papéis da PetroReconcavo (+4,61%) e PetroRio (+2,92%).
A economia dos Estados Unidos continuou ganhando a atenção dos investidores neste pregão, em mais um dia de agenda esvaziada no Brasil. O foco continua nos juros norte-americanos, que estão no maior patamar em muitos anos.
Em sua última reunião, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) optou por manter suas taxas inalteradas. Mesmo assim, a sinalização da autoridade monetária foi a que uma nova alta deve acontecer até o final do ano e que os juros tendem a seguir em patamares elevados ainda por um bom tempo.
Nas negociações do dia do Ibovespa, o dólar subiu 1,22% frente ao real, cotado a R$ 5,047 na compra e R$ 5,048 na venda
Destaques do dia do Ibovespa
As petroleiras, como já mencionado, seguraram o Ibovespa no verde. As ações ordinárias e preferenciais da Petrobras (PETR3;PETR4) subiram, respectivamente, 3,71% e 3,17%, as ordinárias da PetroReconcavo (RECV3), 4,61%, e as da PRIO (PRIO3), 2,92%.
Do outro lado do Ibovespa, com o avanço das taxas dos juros, ficaram companhias ligadas ao mercado interno, de crescimento e mais endividadas. As ações ordinárias do Grupo Casas Bahia (BHIA3), antiga Via, caíram 5%, as do GPA (PCAR3), 2,99%, e as do Magazine Luiza (MGLU3), 2,86%
Mercado externo
Nos Estados Unidos, o Dow Jones caiu 0,20%, enquanto S&P 500 e Nasdaq subiram 0,02% e 0,22%.
Redação ICL Economia com informações das Agências