O Ibovespa voltou a fechar no azul, nesta terça-feira (12), após três dias de fechamento negativo. Hoje, o principal indicador da bolsa brasileira subiu 1,22%, aos 127.667 pontos, acompanhamento o movimento externo e os dados da inflação divulgada no Brasil e nos Estados Unidos.
Por aqui, o IPCA de fevereiro veio acima do esperado, com alta de 0,83%, puxado principalmente pelo grupo Educação.
Ainda que a polêmica envolvendo a não distribuição de dividendos extraordinários pela Petrobras tenha sido assunto, não foi esse o tema que predominou para o mercado hoje.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que a saída do atual presidente da petroleira, Jean Paul Prates, não foi discutida na reunião que aconteceu ontem (11) com as participações dele, Prates, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e outros integrantes da área energética do governo.
Os papéis da Petrobras (PETR3;PETR4) conseguiram se descolar do recuo dos preços do petróleo no mercado externo e subiram na tentativa de zerar as perdas do ano.
Por sua vez, o dólar terminou o dia em leve baixa de 0,07%, a R$ 4,9748 no mercado à vista.
Destaques do Ibovespa
Os destaques positivos do dia foram as ações da Petz (PETZ3), como reflexo do fechamento da curva de juros brasileira, apesar do IPCA de fevereiro acima do esperado. Os papéis da varejista subiram 6,97%.
Na mesma ponta a Natura (NTCO3) avançou 6,64%, após divulgação dos resultados do quarto trimestre acompanhado de anúncio de dividendos.
No lado negativo do Ibovespa, a Gol (GOLL4) liderou as perdas em reação à notícia de que credores da companhia aérea, em recuperação judicial nos Estados Unidos, se reuniram em audiência ontem (11). Os papéis caíram 3,33%.
Mercado externo
As bolsas de Nova York encerraram em forte alta, apesar dos dados de inflação reduzirem as apostas de cortes nos juros dos Estados Unidos. O CPI avançou, mas dentro do esperado, a 0,4% na base mensal.
O S&P 500 subiu +1,12%, aos 5.175,27 pontos; o Dow Jones, +0,61%, aos 39.005,49 pontos; e o Nasdaq, +1,54%, aos 16.265,64 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias