Ibovespa sobe para 0,09% após ‘payroll’ afastar risco de recessão nos EUA

O dólar comercial terminou o dia com queda de 0,33%, cotado a R$ 5,45.
4 de outubro de 2024

O Ibovespa passou o dia oscilando e terminou a sexta-feira (4) com leve alta de 0,09%, aos 131.791,55 pontos, ganho de 120,04 pontos. Em uma semana marcada por intensa volatilidade nos mercados globais, o indicador terminou no negativo no acumulado dos cinco dias (-0,71%).

O principal indicador da Bolsa repercutiu o fim da greve dos portuários nos EUA, que já entrava pelo quarto dia; e o relatório de empregos payroll, que veio mais forte que o esperado em setembro.

A leitura do mercado é que o payroll não sinaliza enfraquecimento da economia norte-americana, afastando os temores de que o país pudesse entrar em recessão.

Os dados reforçaram a expectativa de que os próximos cortes de juros por parte do Fed (Federal Reserve) devem ser mais moderados, na casa do 0,25 ponto percentual em cada uma das duas próximas reuniões. Isso, claro, se os indicadores de inflação e emprego ajudarem.

Por aqui, a balança comercial registrou superávit de US$ 5,363 bilhões em setembro, segundo informou o MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) hoje. O resultado apresentou recuperação em relação ao registrado em agosto passado (US$ 4,8 bilhões). Além disso, o saldo ficou acima da projeção de analistas, que esperavam alta de US$ 4,7 bilhões.

Dólar

O dólar comercial terminou o dia com queda de 0,33%, cotado a R$ 5,45. Os DIs (juros futuros) encerraram o dia com ganhos por toda a curva.

Mercado externo

Os indicadores de Nova York fecharam com alta após o fim da greve dos portuários nas costas Oeste e do Golfo e com o relatório de empregos de setembro, o payroll, que veio com criação de empregos bem acima do esperado, dando sinais de que a economia norte-americana vai bem.

O Dow Jones fechou o dia com +0,81%, e a semana com +0,09%; o S&P 500, +0,90% e +0,22%, respectivamente; e o Nasdaq, +1,22% e +0,08%.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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