Na véspera da guerra completar um mês, uma série de reuniões entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com líderes da União Europeia e países membros da Otan, em Bruxelas, que acontece hoje (24), pressiona as principais bolsas do mundo. A pauta central dos encontros é discutir novas sanções à Rússia, que incluem mexer em um setor vital para o continente europeu: o das matrizes energéticas.
Diante das incertezas que estes encontros podem trazer ao mercado, as bolsas já reagem com forte volatilidade. Em números, o Petróleo Brent voltou a valorizar os preços das commodities e ontem registrou alta de 5,80%, ultrapassou a marca de USD 120 por barril, cotado a USD 121,27. No Brasil, a Ibovespa também vive a expectativa com o anúncio das novas sanções e, apesar de toda a volatilidade vinda do exterior, conseguiu fechar com uma leve alta de 0,16%. Já em Nova Nova Iorque, as bolsas registraram baixas e as quedas foram puxadas pela NASDAQ, que teve recuo de 1,32%.
Com investidores mostrando cautela antes das reuniões em Bruxelas, as bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa. Na Europa, a situação não é diferente e o mercado encontra dificuldades para registrar ganhos. As quedas estão sendo puxadas pela Bolsa de Frankfurt, que caía 0,39%, nas primeiras horas do dia – com o país temendo a interrupção do fornecimento de gás natural – seguida pela de Paris que recuava a 0,16%.
Redação ICL Economia