Jair Bolsonaro (PL) decidirá até o final deste mês se o general Joaquim Silva e Luna permanecerá ou não na presidência da Petrobrás. De acordo com a jornalista Bela Megale, de O Globo, no momento não existe uma posição concreta sobre a situação de Luna e Silva e nem quem seria o seu substituto, caso Bolsonaro demita o militar.
Silva e Luna vem sendo alvo de uma fritura em função do mega aumento dos preços dos combustíveis anunciado pela estatal no início do mês.
Ainda de acordo com a reportagem, a pressão sobre Silva e Luna arrefeceu ao longo desta semana em função do escândalo da liberação de verbas do Ministério da Educação que tem como protagonistas diretos o ministro Milton Ribeiro e pastores sem cargos no governo.
“Um ministro que antes previa que a chance de demissão do presidente da Petrobras era de 99% hoje avalia que o número caiu para 50%. A troca vinha sendo desaconselhada pela maioria dos ministros de Bolsonaro”, destaca o jornal.
A assembleia de acionistas que definirá o novo conselho de administração da Petrobrás está prevista para acontecer no dia 13 de abril e uma das possibilidades sendo avaliadas pelo Planalto é retirar o nome de Silva e Luna da lista dos indicados.
Brasil 247