As bolsas da Europa operam mistas nesta manhã de quinta-feira (7). A flutuação nos índices continuam após a divulgação dos detalhes dos planos do Federal Reserve (Fed) de um aperto monetário mais agressivo da política monetária, além de seguir acompanhando a guerra na Ucrânia e possíveis novas sanções à Rússia.
A ata da última reunião do Fed, realizada em meados de março, mostrou que as autoridades planejavam reduzir seus trilhões em títulos em um valor consensual de cerca de US$ 95 bilhões por mês. Enquanto isso, os formuladores de políticas indicaram que um ou mais aumentos de 50 pontos-base nas taxas de juros podem ser apropriados para combater a inflação crescente.
Brasil
O Ibovespa recuou, ontem (6), pelo terceiro pregão seguido, acompanhando o mercado internacional, que recuou com temores sobre pressões inflacionárias e após a ata do Fomc confirmar a expectativa de um Federal Reserve mais agressivo ao longo do ano. O índice fechou em queda de 0,55%, aos 118.227 pontos, após oscilar entre 116,790 e 118.885 pontos. O volume financeiro foi de R$ 32,1 bilhões. Em sentido contrário, o dólar fechou em alta de 1,19%, cotado a R$ 4,714, após oscilar entre R$ 4,648 e R$ 4,722.
Europa
Há muita volatilidade na operação das bolsas, mas a maioria em alta.
FTSE 100 (Reino Unido), -0,16%
DAX (Alemanha), +0,40%
CAC 40 (França), +0,66%
FTSE MIB (Itália), +0,85%
Estados Unidos
Ainda com os investidores digerindo os planos do Fed de aumentar o aperto à política monetária, os índices futuros dos EUA operam perto da estabilidade nesta manhã.
Dow Jones Futuro (EUA), -0,02%
S&P 500 Futuro (EUA), +0,16%
Nasdaq Futuro (EUA), +0,40%
Ásia
Na China, os investidores em todo o mundo estão de olho nas consequências dos rígidos controles de Covid-19 no país, enquanto o país enfrenta outro aumento de casos, potencialmente interrompendo ainda mais as cadeias de suprimentos globais.
As bolsas fecharam em queda e as ações de techs foram as mais afetadas. Vey-Sern Ling, diretor administrativo do UBP, disse que as ações de tecnologia listadas em Hong Kong estão enfrentando uma “confluência de ventos contrários” devido às tensões geopolíticas com a Rússia, aumento das taxas do Fed e possível fechamento de capital de empresas chinesas nos EUA.
Shanghai SE (China), -1,42%
Nikkei (Japão), -1,69%
Hang Seng Index (Hong Kong), -1,23%
Kospi (Coreia do Sul), -1,43%
Petróleo
As cotações do petróleo recuperaram algumas perdas nesta quinta (7) depois da queda de mais de 5% na última sessão, com países consumidores anunciando uma grande liberação de petróleo das reservas de emergência para compensar a perda de oferta da Rússia.
Petróleo WTI, +1,06%, a US$ 97,25 o barril
Petróleo Brent, +1,21%, a US$ 102,29 o barril
Agenda
Nesta quinta-feira, alguns membros do Fed irão discursar nos EUA e o Banco Central Europeu divulgará a ata da última reunião de política monetária do bloco.
Por aqui no Brasil, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) disse em nota que a greve no Banco Central pode afetar as atividades preparatórias para o Comitê de Política Monetária (Copom) e para o Comitê de Estabilidade Financeira (Comef), além de poder “afetar ainda mais” a divulgação do Boletim Focus e de diversas taxas financeiras, como a ptax.
Redação ICL Economia
Com informações das agências