Ministra do Meio Ambiente do Brasil disse que países desenvolvidos precisam tomar a dianteira na transição energética e assegurar os "meios necessários para os países em desenvolvimento poderem implementar suas ações de mitigação e adaptação".
A proposta, que havia sido apresentada pelo Brasil na última semana, sugere que os países desenvolvidos devem se adiantar e permitir às nações em desenvolvimento uma transição energética mais lenta.
Para Eduardo Moreira, economista fundador do ICL, empresa posa de sustentável, "mas mete uma cidade inteira no lixo".
Para ambientalistas, não faz sentido governo brasileiro defender o meio ambiente e integrar grupo produtor de petróleo. Petista diz que quer influenciar Opep a ajudar países pobres a produzirem energia limpa.
No evento, que acontece em Dubai, ministro também participou do lançamento da iniciativa “Florestas Tropicais para Sempre: pagamento por floresta tropical conservada” e teve encontro bilateral com John Kerry, enviado especial dos EUA para a conferência.
Emirados Árabes anunciaram contribuição de US$ 100 milhões; Alemanha, de US$ 100 milhões, seguida pelo Japão, que disponibilizou US$ 10 milhões, e o Reino Unido, US$ 75 milhões.
Capital norte-americana sedia 4ª reunião de ministros do G20.
"A nossa grande aposta é criar incentivos e regulações que incentive boas práticas e desincentive práticas ruins", disse Carina Vitral, gerente de projetos para Transformação Ecológica do Ministério da Fazenda, em entrevista ao Estadão.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, a ministra do Meio Ambiente falou da ideia de criar um fundo para remunerar países que mantêm florestas, e que será apresentado na COP 30, em Belém (PA) no fim de 2025.
As ações da Tesla caíam 8% no pré-mercado após registrar resultados aquém das estimativas.