"Tinha mais rumor do que verdade. Está tudo tranquilo lá [no Copom]", afirmou o ministro.
Já o dólar à vista seguiu em ritmo de queda a R$ 5,13.O dólar terminou a sessão a R$ 5,1303, com queda de 0,40% no mercado à vista.
Quatro diretores que votaram pelo corte de 0,50 p.p. na Selic ressaltaram que geraria um "custo de oportunidade" não seguir o guidance da reunião anterior, que indicava corte de nessa proporção na taxa básica de juros.
A divulgação da ata da última reunião do Copom do Banco Central pode trazer informações mais consistentes sobre os próximos passos da política monetária.
O dólar comercial caiu 0,13%, a R$ 5,15.
Projeção para a inflação subiu de 3,72% para 3,76% ao fim de 2024, e de 3,64% para 3,666% para 2025. Já a projeção para a Selic avançou de 9,63% para 9,75% no fim de 2024, e permaneceu em 9% em 2025.
O dólar à vista ganhou força e fechou o dia a R$ 5,1428, com alta de 1,01%.
Decisão foi pautada por um racha evidente no colegiado: de um lado, diretores indicados pela gestão Lula, que votaram em um corte de 0,50 p.p.; de outro, os indicados durante o mandato de Bolsonaro, incluindo o presidente do BC, que votaram pelo corte de 0,25 p.p. na Selic.
O comunicado divulgado com a decisão de hoje traz um diferencial em relação aos anteriores: não traz o chamado forward guidance, ou seja, não dá pistas sobre o que vai acontecer nas próximas reuniões, deixando o futuro em aberto.
O dólar à vista foi beneficiado pela aversão ao risco em Nova York e terminou o dia a R$ 5,0913, com avanço de 0,47%.