Por outro lado, relatório divulgado pelo órgão na sexta-feira passada aponta déficit de 0,5% do PIB em 2025 e de 0,4% em 2026, mesmo com contingenciamento de despesas.
Como o projeto de apostas esportivas foi modificado no Senado, proposta terá que voltar para a Câmara dos Deputados.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem procurado ficar mais em Brasília para negociar, com parlamentares, a votação dos projetos importantes ao governo, para elevar a arrecadação e, assim, cumprir a meta de déficit fiscal zero em 2024.
Nas negociações do dia, o dólar fechou em leve queda de 0,23%, a R$ 4,9902.
Projetos com potencial de elevar a arrecadação em R$ 67 bilhões foram entregues aos parlamentares entre junho e agosto. Mas congressistas tem usado agenda cara à equipe econômica para barganhar mais espaço no governo.
Entre os projetos que podem ser aprovados esta semana estão o PL das Offshores e o dos fundos exclusivos ("super-ricos"). Mas, no fim de semana, Lira e lideranças da Câmara embarcam para viagem de duas semanas à Índia e à China, o que deve atrasar a pauta.
Chefe da Fazenda se reuniu ontem com o presidente da Câmara depois de problemas na relação entre os dois. Haddad corre contra o tempo para aprovar medidas importantes, como a o PL dos super-ricos, que pode render até R$ 20 bilhões com a taxação das offshores.
O Projeto de Lei do Carf deve ser votado a partir desta segunda-feira (3), pois já teve a urgência aprovada há duas semanas e trancou a pauta da Câmara. Estados e municípios podem perder R$ 82 bi se deputados barrarem proposta do governo
Mudanças no Carf, programa de redução de dívidas, novo arcabouço fiscal e reforma tributária estão na lista de propostas que passarão pelo escrutínio dos parlamentares. Aprovação exigirá muito negociação com deputados e senadores
Valorização de títulos americanos e futuro presidente do BC ajudam a elevar o dólar, avaliam especialistas. Economista Paulo Nogueira Batista Jr. diz que críticas de Lula estão corretas.