A alta na safra de 2025 deve-se, principalmente, ao crescimento da estimativa para a produção de soja (10,9% ou 15 725 592 t), milho 1ª safra (9,1% ou 2 081 661 t), arroz (6,0% ou 633 328 t) e eijão 1ª safra (18,1% ou 164 084 t).
Porém, a área a ser colhida este ano deve ser de 78,7 milhões de hectares, o que representa um crescimento de 1,1% (817,3 mil hectares a mais) em relação à área colhida em 2023.
"A nossa grande aposta é criar incentivos e regulações que incentive boas práticas e desincentive práticas ruins", disse Carina Vitral, gerente de projetos para Transformação Ecológica do Ministério da Fazenda, em entrevista ao Estadão.
Em relação ao mês anterior, houve declínio de 1.651.784 toneladas (-0,6%).
Em relação a junho, houve aumento de 0,7%, com acréscimo de 2,2 milhões de toneladas.
Segundo o IBGE, apenas o algodão registrou recorde de produção, com crescimento de 9,8%, em decorrência do acréscimo de 12,5% na área cultivada.
Taxas de juros do novo plano variam de 7% a 12% ao ano.
O gerente da pesquisa, Carlos Barradas, ressalta que a queda na produção é reflexo dos problemas ocorridos nas safras de verão e ainda não refletem inteiramente o impacto das cheias no Rio Grande do Sul.
Os efeitos causados pelo fenômeno climático El Nino, caracterizado pelo excesso de chuvas nos estados da Região Sul e falta de chuvas regulares com elevadas temperaturas no Centro-Norte do Brasil, trouxeram consequências.
Carlos Fávaro ainda confirmou que os produtores rurais do país poderão contar, em breve, com novas linhas de crédito, uma delas concedida via BNDES.