Os índices futuros de Nova York recuam na manhã desta quinta-feira (5), depois que o Federal Reserve (Fed) aumentou as taxas 0,5% e Jerome Powell, presidente do banco, anulou especulações sobre um aperto monetário mais agressivo. Já as bolsas da Europa operam em alta, mas os investidores continuam monitorando o andamento da guerra na Ucrânia.
Brasil
O índice da bolsa brasileira passou a maior parte desta quarta (4) em queda. Porém, ao final do dia inverteu a situação após as falas de Jerome Powell, presidente do Banco Central dos Estados Unidos, que elevou as taxas de juros de seu país em 0,5%, conforme o mercado esperava. O Ibovespa encerrou a sessão em alta de 1,70%, aos 108.343 pontos. O volume financeiro foi de R$ 36,9 bilhões. O dólar terminou o dia em queda de 1,21%, cotado a R$ 4,903, após oscilar entre R$ 4,893 e R$ 5,035. Hoje, o mercado deve repercutir a alta de taxas de juros da Selic, anunciada pelo Copom.
Europa
As bolsas operam em alta e o foco na Europa hoje se volta para o Banco da Inglaterra, que deve anunciar um quarto aumento consecutivo da taxa de juros para combater a alta dos preços.
FTSE 100 (Reino Unido), +1,04%
DAX (Alemanha), +1,40%
CAC 40 (França), +1,48%
FTSE MIB (Itália), +1,04%
Estados Unidos
Depois de os principais índices terem subido na sessão anterior, hoje os futuros estão operando em queda.
Dow Jones Futuro (EUA), -0,49%
S&P 500 Futuro (EUA), -0,74%
Nasdaq Futuro (EUA), -1,03%
Ásia
As bolsas asiáticas fecharam mistas. Os mercados do Japão e Coreia do Sul não tiveram operação devido a feriados.
Shanghai SE (China), +0,68%
Nikkei (Japão), fechado por feriado
Hang Seng Index (Hong Kong), -0,36%
Kospi (Coreia do Sul), fechado por feriado
Petróleo
Os preços do petróleo operam mistos nesta quinta-feira, após a forte alta da véspera em meio ao anúncio da União Europeia sobre novas sanções contra a Rússia.
Petróleo WTI, -0,12%, a US$ 107,68 o barril
Petróleo Brent, +0,14%, a US$ 110,29 o barril
Agenda
Na agenda internacional de hoje, há expectativa sobre a decisão da taxa de juros do Banco da Inglaterra; reunião da OPEP+; e os dados sobre pedidos de seguro-desemprego nos EUA, com consenso Refinitiv de 182 mil solicitações.
Por aqui no Brasil, o dia é de repercussão sobre a decisão de política monetária do Copom, que subiu a Selic em 1%, passando para 12,75% ao ano. No campo corporativo, destaque para a divulgação dos resultados da Petrobras, após o fechamento do mercado.
Redação ICL Economia
Com informações das agências