A balança comercial brasileira registrou um saldo positivo de US$ 7,6 bilhões em julho, conforme dados divulgados nesta terça-feira (6) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Esse saldo foi inferior ao de julho do ano anterior, quando o superávit da balança comercial foi de US$ 8,2 bilhões.
A balança comercial reflete a diferença entre exportações e importações. Um resultado positivo indica que o Brasil exportou mais do que importou em termos de valor. Manter um saldo comercial favorável demonstra a força das empresas nacionais, sendo, portanto, vital para o país.
Na prática, isso contribui para a geração de empregos, aumenta a entrada de moeda estrangeira e impulsiona o crescimento do PIB.
A balança comercial brasileira encerrou 2023 com um saldo recorde de quase US$ 100 bilhões.
De acordo com o governo, em julho, as exportações totalizaram US$ 30,9 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 23,3 bilhões.
No acumulado de 2024, superávit da balança comercial alcançou US$ 49,5 trilhões
No acumulado de janeiro a julho de 2024, o superávit da balança comercial alcançou US$ 49,5 trilhões, ficando abaixo dos US$ 52,8 trilhões registrados no mesmo período do ano anterior.
Em julho, as exportações cresceram 9,3% em comparação ao mesmo mês de 2023, impulsionadas pelos seguintes setores:
- Agropecuária: aumento de US$ 550 milhões;
- Indústria extrativa: aumento de US$ 730 milhões;
- Indústria de transformação: aumento de US$ 1,34 bilhão.
As importações também cresceram, o que resultou em uma redução do saldo positivo no mês. Esse aumento foi impulsionado pelos setores de agropecuária e indústria de transformação.
De janeiro a julho deste ano, as exportações subiram 2,4% em relação ao mesmo período de 2023, enquanto as importações cresceram 5,6%.
“Na importação o volume está aquecido, o que é esperado, dado que a economia brasileira cresce, tem uma retomada da produção industrial. 90% do que a gente importa é insumo, máquina, então é uma boa notícia quando a importação cresce”, disse o Diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior, Herlon Brandão.
Como resultado desses movimentos, o superávit da balança comercial caiu 6,1%, de US$ 52 bilhões entre janeiro e julho do ano passado para US$ 49,6 bilhões no mesmo período deste ano.
Com informações do G1