A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 2,410 bilhões na terceira semana de agosto (dias 14 a 20). De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), divulgados na segunda-feira (21), o valor foi alcançado com exportações de US$ 7,320 bilhões e importações de US$ 4,909 bilhões. No mês, o superávit acumulado é de US$ 6,589 bilhões e no ano, de US$ 60,144 bilhões. A balança comercial brasileira bateu recorde histórico no período de janeiro a julho deste ano.
Até a terceira semana de agosto, a média diária das exportações registrou aumento de 5,9% na comparação com igual período de 2022, com alta de US$ 43,95 milhões (15,2%) em Agropecuária; crescimento de US$ 39,93 milhões (13,1%) em Indústria Extrativa; e queda de US$ 9,73 milhões (-1,3%) em produtos da Indústria de Transformação.
Soja, algodão e minério de ferro continuam como destaques nas exportações na balança comercial brasileira
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: café não torrado ( 15,3%), soja ( 17,2%) e algodão em bruto ( 77,7%) na agropecuária; minério de ferro e seus concentrados ( 9,5%), minérios de cobre e seus concentrados ( 15,3%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 13,0%) na indústria extrativa ; açúcares e melaços ( 39,1%), farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais ( 35,9%) e produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço ( 49,8%) na indústria de transformação.
Já as importações tiveram recuo de 18,4% no período, também na comparação pela média diária, com queda de US$ 8,17 milhões (-32,9%) em agropecuária; redução de US$ 11,44 milhões (-15,5%) em indústria extrativa e diminuição de US$ 191,2 milhões (-18,2%) em produtos da indústria de transformação.
O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: trigo e centeio, não moídos (-61,3%), milho não moído, exceto milho doce (-35,6%) e látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-44,5%) na agropecuária; outros minérios e concentrados dos metais de base (-21,3%), carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-58,5%) e gás natural, liquefeito ou não (-50,5%) na indústria extrativa ; óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-48,1%), adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-46,3%) e válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-32,7%) na indústria de transformação.
Redação ICL Economia
Com informações do site Infomoney