A mediana dos mais de cem analistas consultados para o Boletim Focus do Banco Central aponta para alta da inflação, do PIB (Produto Interno Bruto) e para o câmbio neste ano. O documento, divulgado nesta manhã de segunda-feira (21), também aponta para aumento da inflação e taxa básica de juros (Selic) em 2025.
De acordo com o documento, as projeções para a inflação ficaram da seguinte forma:
- 2024: a projeção subiu de 4,39% para 4,50%, na terceira semana seguida de alta.
- 2025: a estimativa avançou de 3,96% para 3,99%.
Apesar da mudança, o indicador permanece abaixo do teto da meta definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).
O centro da meta estimada pelo CMN é de 3% para este e para o próximo ano, podendo oscilar 1,5 ponto percentual para baixo (1,5%) ou para cima (4,5%).
Em 9 de outubro, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que a inflação oficial do país acelerou para 0,44% em setembro, subindo 0,46 ponto percentual (p.p.) em relação ao mês anterior (-0,02%). No ano, a inflação acumulada é de 3,31% e, nos últimos 12 meses, de 4,42%.
Veja outras projeções do Boletim Focus
PIB
- 2024: a mediana das projeções de 2024 avançou de 3,01% para 3,05%.
- 2025: a projeção foi mantida em 1,93%.
Taxa básica de juros (Selic)
- 2024: a estimativa para 2024 se manteve em 11,75%.
- 2025: porém, a mediana aponta avanço de 11% para 11,25%.
Dólar
- 2024: a mediana das projeções para o dólar avançou de R$ 5,40 para R$ 5,42.
- 2025: ficou nos mesmos R$ 5,40 da semana anterior.
Balança comercial
- 2024: a projeção de superávit (resultado das exportações menos importações) caiu de US$ 80,0 bilhões para US$ 78 bilhões.
- 2025: a estimativa subiu de US$ 76,06 bilhões para US$ 76,09 bilhões.
Investimento direto
- 2024: a mediana das projeções aponta para avanço de US$ 70,50 bilhões para US$ 72,00 bilhões de ingresso de recursos.
- 2025: a projeção também subiu de US$ 73,00 bilhões para US$ 74,00 bilhões.
Dívida líquida do setor público
- 2024: a mediana das projeções permaneceu em 63,50% do PIB.
- 2025: avançou de 66,50% para 66,68% do PIB.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias