Os economistas do mercado financeiro elevaram a projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano, mas também elevaram as expectativas para a inflação em 2024. Os dados estão no Boletim Focus, divulgado hoje (12) pelo Banco Central.
Para este ano, a estimativa de crescimento da economia brasileira subiu de 1,77% para 1,78%, enquanto que, para o ano que vem, a previsão de avanço ficou estável em 2%.
Com relação à inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), os mais de cem analistas de instituições financeiras consultados na semana passada elevaram a expectativa de 3,76% para 3,77%.
Apesar do aumento, a estimativa dos analistas para a inflação de 2024 se mantém abaixo do teto da meta definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). O centro da meta foi estipulado em 3% neste e no próximo ano, mas será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano.
Para 2025, a estimativa de inflação ficou estável em 3,51% na última semana.
Mercado mantém projeção da taxa Selic estável neste e no próximo ano, aponta Boletim Focus
Os economistas do mercado financeiro mantiveram as estimativas para a taxa básica de juros, a Selic, para o fim deste e do próximo ano.
Para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para a Selic ficou estável em 9% ao ano, enquanto que, para o próximo ano, ela foi mantida em 8,5%.
Atualmente, a taxa Selic está em 11,25% ao ano, após cinco reduções seguidas promovidas pelo Banco Central.
Em relação ao dólar, o mercado manteve estáveis as estimativas para a taxa de câmbio neste e no próximo ano e, respectivamente, R$ 4,93 e R$ 5.
Já a projeção para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) subiu de US$ 81 bilhões para US$ 82 bilhões este ano, e avançou de US$ 72 bilhões para US$ 74,6 bilhões em 2025.
A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano caiu de US$ 69 bilhões para US$ 67 bilhões de ingresso, e recuou de US$ 75 bilhões para US$ 73,1 bilhões para 2025.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias