Os índices futuros dos EUA operam próximos da estabilidade, enquanto as bolsas mundiais estão no campo positivo nesta manhã de quinta-feira (12). Os investidores aguardam hoje a divulgação do índice preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de dezembro nos Estados Unidos, importante termômetro usado pelo Fed (Federal Reserve) para definir a política de juros.
A depender dos dados, será possível saber se a política adotada pelo banco central americano está surtindo efeitos para domar a inflação. A média das projeções coletadas pelo consenso Refinitv aponta para estabilidade em relação ao mês de novembro e alta 6,5% na base anual.
As bolsas da Europa também estão no campo positivo e atingem o maior nível desde abril de 2022, com investidores também à espera da divulgação da inflação americana. Os mercados asiáticos também fecharam com alta na sessão de hoje.
Brasil
O Ibovespa fechou o pregão de quarta-feira (11) em alta, impulsionado pelo avanço dos preços do petróleo no exterior. O principal índice da Bolsa brasileira subiu 1,53%, aos 112.517 pontos, em sua sexta alta consecutiva.
Segundo analistas do mercado financeiro, investidores repercutiram hoje dados de vendas no varejo divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta manhã, além de continuarem de olho nos desdobramentos da invasão de terroristas bolsonaristas em Brasília no último domingo (8).
Nas negociações do dia, o dólar fechou em queda de 0,40%, cotado a R$ 5,18.
Europa
As bolsas da Europa sobem hoje, no maior nível desde abril de 2022. Sem dados importantes na região, os investidores aguardam a divulgação da inflação dos EUA. Economistas acreditam em recuo do indicador em dezembro, o que pode sinalizar que a política do Fed surtiram os efeitos pretendidos.
FTSE 100 (Reino Unido), +0,42%
DAX (Alemanha), +0,26%
CAC 40 (França), +0,58%
FTSE MIB (Itália), +0,54%
Estados Unidos
Os índices futuros dos EUA operam estáveis nesta manhã, ampliando os ganhos da sessão anterior, com todas as atenções voltadas para os dados de inflação ao consumidor de dezembro dos EUA. Ontem, as ações subiram com investidores apostando que o Fed poderia desacelerar o ritmo do aperto monetário devido aos preços mais moderados.
Dow Jones Futuro (EUA), +0,01%
S&P 500 Futuro (EUA), +0,03%
Nasdaq Futuro (EUA), +0,04%
Ásia
As bolsas da Ásia fecharam com alta na sessão de hoje, com os investidores também no aguardo da inflação americana. Na região, a inflação na China, divulgada ontem, acelerou 1,8% em dezembro em relação ao ano anterior, impulsionada pelo aumento dos preços dos alimentos. Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da segunda maior economia do mundo caiu 0,7% em dezembro em relação ao ano passado. O indicador veio pior do que esperava o mercado (0,1%).
Shanghai SE (China), +0,05%
Nikkei (Japão), +0,01%
Hang Seng Index (Hong Kong), +0,36%
Kospi (Coreia do Sul), +0,24%
Petróleo
As cotações do petróleo sobem na sessão de hoje, ampliando os ganhos da véspera, à medida que as perspectivas de demanda da China melhoram e aumentam as preocupações com o impacto das sanções sobre a oferta russa.
Petróleo WTI, +0,35%, a US$ 77,68 o barril
Petróleo Brent, +0,36%, a US$ 82,97 o barril
Agenda
O dado mais importante de hoje na agenda internacional é a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, sigla em inglês) de dezembro nos Estados Unidos, que deve ditar os próximos passos da política monetária do Fed. O consenso Refinitiv espera que a inflação fique estável em relação ao mês de novembro e suba 6,5% na base anual.
Por aqui, no Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fará o anúncio do primeiro pacote medidas econômicas do novo governo às 14h30 (horário de Brasília). Também sai hoje a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O consenso Refinitiv projeta avanço de 0,2% na base mensal e 6,2% na base anual.
Redação ICL Economia
Com informações das agências
