As perdas da Petrobras desaceleraram nesta quinta-feira (16). Aliado a isso, os bons ventos trazidos pelas commodities e pelo desempenho de alguns segmentos, com destaque para os frigoríficos, ajudaram o Ibovespa a manter o ânimo e fechar no azul, com alta de 0,20%, aos 128.283 pontos.
A propósito, mesmo com os altos e baixos do mercado acionário nos últimos tempos, o principal indicador da Bolsa brasileira mantém-se no positivo no mês de maio, com alta de 1,87%, embora, no acumulado do ano, as perdas somem 4,40%.
Nesse sentido, a ajuda tem vindo basicamente do exterior, com dados indicando desaceleração da inflação nos Estados Unidos, que elevaram o otimismo de que as taxas de juros podem cair antes do esperado. Ou que ao menos não vão subir.
No mercado brasileiro, a Petrobras continuou sob os holofotes dos investidores com expectativas sobre a nova gestão após a demissão de Jean Paul Prates da presidência. Pelo segundo dia consecutivo, as ações da petroleira fecharam em queda, mas desta vez menor, e foram as mais negociadas.
O dólar fechou a R$ 5,13, com baixa de 0,13% no mercado à vista.
Destaques do Ibovespa
As ações que despontaram positivamente hoje no Ibovespa foram as dos frigoríficos. O desempenho trimestral das companhias tem aumentado o interesse pelas ações, de acordo com analistas. Minerva (BEEF3) e JBS (JBSS3), avançaram, respectivamente, 9,38% e 4,63%.
Na outra ponta, a CVC (CVCB3) recuou 7,44% com a renúncia do presidente do conselho de administração. Dois membros do colegiado e um diretor também deixaram a empresa.
Mercado externo
As bolsas de Nova York perderam o fôlego na reta final do pregão de hoje e terminaram o dia em tom negativo, depois de declarações de membros do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), terem trazido novamente o tom cauteloso.
O S&P 500 fechou com baixa de 0,21%, aos 5.297,10 pontos; o Dow Jones, -0,10%, aos 39.869,38 pontos; e o Nasdaq, -0,26%, aos 16.698,32.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias