Dólar volta a subir após 8 quedas consecutivas; mercados operam com disposição de risco

No mês, a desvalorização do dólar acumula alta de 7,43%
29 de março de 2022

O dólar subiu 0,53% ontem (28) no mercado doméstico e fechou cotado a R$ 4,7726. A subida ocorreu após oito pregões consecutivos de baixa. No mês, a desvalorização acumula alta de 7,43%,

Nesta manhã, os mercados iniciaram com disposição ao risco. Os índices futuros dos EUA e bolsas da Europa operam em alta antes de mais uma rodada de negociações de paz entre Ucrânia e Rússia na Turquia.

Os investidores estão na expectativa, já que mais bancos de Wall Street apostam em aumentos de meio ponto depois que o presidente do Fed, Jerome Powell, indicou que são possíveis elevações mais agressivas.

Desempenho dos mercados futuros (EUA):
. Dow Jones Futuro (EUA), +0,32%
. S&P 500 Futuro (EUA), +0,31%
. Nasdaq Futuro (EUA), +0,26%

Mercados

Os mercados asiáticos fecharam em alta nesta manhã, com destaque para o índice positivo de 1,12% em Hang Seng de Hong Kong puxado por ações de cassino e tecnologia. Entre os maiores ganhadores estava a JD Health, que subiu mais de 16%. Em Nikkei (Japão), a bolsa fechou em alta de 1,10% e Kospi (Coreia do Sul), em mais 0,42%

Somente o índice de Shangai (-0,33%) caiu em sequência do lockdown na cidade com o aumento de casos de coronavírus.

Na Europa, os mercados também sobem com investidores permanecendo focados nos desenvolvimentos da guerra da Ucrânia.

Preços do petróleo sobem

Revertendo parte das perdas de ontem (28), os preços do petróleo sobem nesta terça-feira (29), temendo uma queda na demanda de combustível na China após o fechamento do centro financeiro de Xangai para conter um aumento nos casos de Covid-19.

. Petróleo WTI, +0,86%, a US$ 106,82 o barril
. Petróleo Brent, +1,17%, a US$ 113,80 o barril
. Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 0,52%, a 867,50 iuanes, o equivalente a US$ 136,14

Brasil

Aqui, o mercado absorve declarações de ontem do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reiterando que o Copom está pronto para encerrar o ciclo de alta dos juros com elevação da Selic em 1 ponto porcentual maio, para 12,75% ao ano – um nível que, segundo Campos Neto, seria “capaz de levar a inflação à meta no horizonte relevante” da política monetária.

Hoje começam a ser divulgados parte dos dados macroeconômicos importantes programados para a semana. Entre os destaques está a confiança do consumidor nos EUA e na Alemanha. No Brasil,o Caged – geração de emprego formal de fevereiro. Por aqui, o mercado também mantém no radar mais uma troca que ocorrerá no Ministério da Educação, envolvido em denúncias de corrupção.

Redação ICL Economia
Com informações das agências

 

 

 

Continue lendo

Assine nossa newsletter
Receba gratuitamente os principais destaques e indicadores da economia e do mercado financeiro.