A Casa Branca confirmou, em comunicado divulgado nesta quinta-feira (31), que os Estados Unidos vão liberar 1 milhão de barris de petróleo por dia (bpd) das reservas nacionais, em média, por seis meses. A medida é parte dos esforços do governo para conter a escalada dos preços de energia, na esteira da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Segundo a nota, o volume representa a maior liberação de estoques da história. “Este lançamento recorde proporcionará uma quantidade histórica de oferta para servir de ponte até o final do ano, quando a produção nacional aumentar”, explica.
Washington afirma que coordena os passos com aliados, o que deve promover aumento ainda mais acentuado de petróleo disponível no mercado.
O governo acusa empresas do setor energético dos EUA de não subirem a produção com objetivo de maximizar os lucros. Nesse contexto, Biden deve pedir ao Congresso que aprove um legislação para cobrar uma taxa sobre poços que as companhias não usam há anos e sobre terrenos públicos onde não há produção.
Em meio ao cenário mundial de escassez do petróleo, também há o risco da falta de gás em muitos países europeus. O presidente russo Vladimir Putin reafirmou, nesta manhã (31), que interromperá os contratos de gás caso os compradores não cumpram sua exigência de pagamento em rublos.
As transações devem ser feitas por meio de contas especiais no Gazprombank, no qual moedas estrangeiras seriam trocadas por Rublos. Os pagamentos ainda estão sendo realizados em euros e, recentemente, o G7 condenou a medida tomada por Putin, uma vez que sua exigência muda os termos dos contratos firmados com países compradores. A data limite para cumprimento da exigência é 1º de abril, segundo o relatório Investidor Mestre “Rússia e Ucrânia”.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias e do relatório Investidor Mestre “Rússia e Ucrânia”