Aumento na inflação indica que o Federal Reserve provavelmente não reduzirá as taxas de juros antes de setembro.
Para analistas, a retirada de recursos está, em grande parte, relacionada à remuneração mais alta dos títulos da dívida dos EUA, considerados os mais seguros do mundo.
No Brasil, saem os dados da confiança do consumidor de março.
No Brasil, após uma redução acumulada de 3 pontos percentuais na taxa Selic desde agosto, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu revisar sua sinalização em relação aos próximos passos de flexibilização monetária.
Juros dos EUA estão no maior patamar em 22 anos, trazendo implicações para economias emergentes, como a do Brasil.
Crescimento econômico foi revisto de 3,3% para 3,2% no período. Mas um tema que tem preocupado analistas é o rombo fiscal do país, que pode levá-lo a perder a única nota máxima que possui entre as três principais agências de rating.
Em comunicado divulgado com a decisão, o banco central norte-americano apontou que a inflação vem diminuindo, mas ainda permanece elevada.
Analistas esperam os preços do ouro subam diante da perda de credibilidade do dólar americano.
Direito antidumping norte-americano estava em vigor desde 1992.
Em entrevista concedida após o anúncio da decisão, o presidente da autoridade monetária norte-americana disse que, se economia evoluir dentro do projetado, taxa pode chegar a "4,6% no fim de 2024, 3,6% no final de 2025 e 2,9% no final de 2026".