Haddad entra na lista dos dez líderes globais do clima mais influentes da revista ‘Time’

A publicação destaca que "Haddad é a força por trás do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na missão de transformar o maior país da América Latina num líder climático global".
13 de novembro de 2024

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi eleito o décimo líder global mais influente na lista de negócios para uma ação climática real pela prestigiosa revista Times. Ao todo, o ranking, publicado ontem (12), contém cem nomes de personalidades mundiais.

Segundo a revista, “Haddad é a força por trás do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na missão de transformar o maior país da América Latina, que anteriormente tinha ficado para trás nas prioridades ambientais, num líder climático global. O plano de transformação climática de Haddad visa criar milhões de novos empregos verdes e impulsionar um crescimento económico significativo”.

À frente de Haddad, estão:

  • Ajay Banga, presidente do Banco Mundial
  • Jennifer Granholm, secretária do departamento de energia dos Estados Unidos
  • Bill Gates, fundados da Breakthrough Energy e TerraPower
  • Susana Muhamad, ministra do Clima e Desenvolvimento Sustentável da Colômbia
  • Príncipe Harry, fundador da Travalyst
  • Anne Hidalgo, prefeita de Paris
  • Claudia Sheinbaum, presidente do México
  • Damilola Ogunbiyi, presidente da organização Sustainable Energy for All (Energia Sustentável para Todos) e copresidente da divisão de Energia da ONU
  • Ed Miliband, secretário de Energia do Reino Unido

Haddad é idealizador do Plano de Transição Ecológica, cujo objetivo é impulsionar a economia verde ao mesmo tempo em que promove o crescimento econômica e cria milhões de empregos mais sustentáveis.

Em outubro, o ministro esteve em Washington para participar de reuniões do Banco Mundial e do FMI (Fundo Monetário Internacional) e aproveitou a oportunidade para lançar uma plataforma para dinamizar os investimentos internacionais em economia verde (projetos ambientais e sociais).

Times destaca medidas de Haddad após quatro anos de retrocesso sob o governo Bolsonaro

A publicação destacou ainda que algumas das medidas de Haddad “apenas colocariam o Brasil em pé de igualdade com os vizinhos latino-americanos após quatro anos de retrocesso sob o ex-presidente Jair Bolsonaro”. No “pacote” do mandatário da Fazenda, a revista destacou a emissão de títulos verdes, por exemplo.

Os chamados green bonds foram lançados no ano passado. Realizada em novembro de 2023, a primeira emissão de títulos públicos sustentáveis no mercado internacional rendeu US$ 2 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões).

Outro destaque da publicação é o projeto de lei que quer criar um mercado de comércio de carbono no país antes da COP30 (Conferência do Clima da ONU), que acontecerá em Belém, no Pará, e que colocaria o país entre “apenas um punhado de países em desenvolvimento na vanguarda das finanças verdes — e à frente de outras grandes economias como os EUA e o Canadá”.

“A mensagem que queremos enviar ao mundo é que é impossível enfrentar o desafio climático sem olhar para sua conexão íntima com as finanças internacionais”, afirmou Haddad à publicação.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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