O Ibovespa fechou o pregão desta terça-feira (27) em queda, diante do aperto monetário no exterior e das preocupações com a recessão. O principal índice da Bolsa brasileira caiu 0,68%, a 108.376 pontos.
Segundo analistas do mercado financeiro, os mercados globais estão sob pressão diante do aperto monetário no exterior e das preocupações com a recessão. No Brasil, os investidores ainda avaliam a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que manteve a taxa básica de juros estável em 13,75% na última quarta-feira.
Por aqui, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – considerado a prévia da inflação oficial do país – teve queda de 0,37% em setembro, a segunda taxa negativa seguida, aponta o levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação negativa do indicador foi puxada pela queda nos preços dos combustíveis, sobretudo da gasolina. Em agosto, o indicador havia registrado queda de 0,73%, a maior queda em mais de 30 anos.
Nas negociações do dia, o dólar fechou em queda de 0,07%, cotado a R$ 5,3765.
Os destaques do Ibovespa do dia
Entre as maiores quedas do Ibovespa do dia, ficaram as ações preferenciais da Alpargatas (ALPA4), com menos 4,84%, e as ordinárias da Positivo (POSI3) e da Dexco (DXCO3), com menos 4,82% e 4,60%, respectivamente
No campo positivo, ficaram as ações preferenciais da Gerdau (GGBR4) que subiram 2,59%, e as ordinárias da Suzano (SUZB3) e da Cielo (CIEL3), que tiveram alta de 2,05% e 2,13%, respectivamente.
Bolsas norte-americanas
Em Nova York, nos Estados Unidos, os índices Dow Jones e S&P 500 recuaram, respectivamente, 0,43% e 0,21%. O Nasdaq, no entanto, fechou no verde, subindo 0,25%.
Redação ICL Economia com informações das Agências