O Ibovespa fechou o pregão desta quinta-feira (14) em queda de 1,80%, aos 96.120 pontos, renovando as mínimas desde novembro de 2020. O principal índice da Bolsa brasileira acompanhou as negociações do exterior, mas recuou ainda mais, com o peso negativo da performance das commodities.
Segundo analistas do mercado financeiro, o dia hoje foi de queda generalizadas nos mercados com os investidores estão cada vez mais preocupados com a possibilidade de uma recessão na economia norte americana, como consequência de o Federal Reserve subir a taxa de juros em 0,75 ponto percentual, ou até mesmo em 1 ponto, na próxima reunião, após dados recentes da inflação.
Nas negociações de hoje, a queda do minério puxada pela China acabou pesando nas ações do Ibovespa. As notícias de que os moradores das cidades chinesas estão se recusando a pagar as por conta de obras inacabadas trouxeram ainda mais incertezas para o mercado. Ontem, boa parte dos produtos não manufaturados já havia registrado baixa, com o temor de novos lockdowns por conta do reaparecimento de casos de Covid-19 em centros urbanos.
O dólar comercial avançou 0,51% frente ao real, cotado a R$ 5,433 na compra e na venda.
Os destaques do Ibovespa do dia
Entre as maiores quedas do Ibovespa, ficaram as ações ordinárias da Vale (VALE3), com menos 6,66% e as da CSN (CSNA3), com menos 6,40%. Ainda no setor de mineração e siderurgia, as preferenciais da Gerdau (GGBR4) recuaram 4,47%.
As ações ordinárias e preferenciais da Petrobras (PETR3;PETR4) caíram, respectivamente, 3,19% e 2,69%. Entre os destaques de quedas, estão também os papéis do setor financeiro, que acompanharam o desempenho de seus pares americanos, após resultados trimestrais negativos. As unitárias do Santander (SANB11) caíram 1,47%. As preferenciais do Itaú (ITUB4) e do Bradesco (BBDC4), 1,12% e 2,27%.
Bolsas norte-americanas
Nos Estados Unidos, os índices Dow Jones e S&P 500 recuaram, respectivamente, 0,46% e 0,30%. A Nasdaq, no entanto, fechou estável, aos 11.251 pontos.
Redação ICL Economia com informações das Agências