Ibovespa fecha no menor patamar desde novembro de 2020; ações da Petrobras (PETR4) desabam

Entre as maiores baixas por peso, destaque para Petrobras (PETR3;PETR4) e Vale (VALE3)
17 de junho de 2022

Principal índice da Bolsa brasileira, o Ibovespa fechou com queda 2,90% no pregão desta sexta-feira (17), aos 99.824 pontos, no menor patamar desde novembro de 2020 e abaixo dos 100 mil pontos. Com a queda de hoje, o índice passou a acumular perda de 4,7% no ano. Em junho, o índice recua 10,33%; na semana caiu 5,42%.

O dia foi marcado ainda pelo vencimento de opções de ações, o que trouxe mais volatilidade ao mercado. O volume financeiro da B3 foi de R$ 42,5 bilhões e o Ibovespa oscilou, ao longo da sessão, entre os 98.401 e os 102.800 pontos.

Entre as maiores baixas por peso, destaque para Petrobras (PETR3;PETR4) e Vale (VALE3). As ações da mineradora despencam 5,22%, a R$ 77,41, acompanhando a forte queda do minério de ferro na China.

Já os papéis ordinários e preferenciais da petroleira recuam, respectivamente, -5,22%, R$ 29,93, e -6,09%, R$ 27,31, mesmo após a estatal anunciar reajuste nos preços dos combustíveis. Isso porque o governo e seus aliados criticaram o aumento e começaram a falar em CPI da Petrobras.

Também se destacaram entre as quedas: 3R  (RRRP3) e da Met. Gerdau (GOAU4), recuando, respectivamente, 9,51% e 8,51%, seguidas das ações da Petrorio (PRIO3), com perda de 8%.

Por outro lado, entre as altas, estiveram as ações da CVC (CVCB3) e da Alpargatas ([ALPA4]), avançando, respectivamente, 9,69% e 4,77%, seguidas das ações da Qualicorp (QUAL3), com ganhos de 4,56%.

A aceleração das perdas veio junto com a piora das bolsas em NY, com investidores cada vez mais preocupados com uma possível desaceleração econômica e ainda repercutindo a alta da taxa de juros anunciada pelo Fed (banco central americano) na última quarta (15).

O dólar comercial, por sua vez, subiu 2,35%, cotado a R$ 5,143 na compra e R$ 5,144 na venda – na máxima do dia esteve valendo R$ 5,149.

A alta da divisa americana foi impulsionada por ruídos políticos, com destaque para guerra do governo contra a Petrobras.

Redação ICL Economia

Com informações das agências

 

Continue lendo

Assine nossa newsletter
Receba gratuitamente os principais destaques e indicadores da economia e do mercado financeiro.