Ibovespa repete entusiasmo da véspera, sobe 1,06% e fecha na máxima histórica com 130.842 pontos

De segunda-feira (11) até hoje, o principal índice da B3 avançou 2,95%. Já o dólar à vista terminou o dia a R$ 4,9151, com recuo de 0,12%.
14 de dezembro de 2023

O Ibovespa encerrou o pregão, desta quinta-feira (14), com alta de 1,06%, aos 130.842 pontos. É o maior patamar da história, superando o recorde nominal de 130.776,27 pontos alcançado em 7 de junho de 2021. De segunda-feira (11) até hoje, o principal índice da B3 avançou 2,95%.

O principal indicador da bolsa brasileira manteve o otimismo da véspera, após as decisões do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) e do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central terem trazido ânimo aos mercados.

Nos primeiros minutos do pregão de hoje, o Ibovespa chegou a bater o recorde intradiário ao alcançar os 131.259 pontos, mas arrefeceu ao longo do dia.

Além de repercutirem o movimento da véspera, os investidores acompanharam a movimentação em Brasília, com a votação de propostas importantes.

Como esperado, o Congresso derrubou os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à prorrogação da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia e ao marco temporal para a demarcação de terra indígenas. Também derrubou os vetos a dispositivos do arcabouço fiscal e do Carf (Conselho de Administração de Recursos Fiscais).

A Comissão Mista também aprovou o parecer da medida provisória que trata da subvenção do ICMS, com a inclusão de mudanças nos juros sobre capital próprio (JCP).

No mercado externo hoje, também repercutiram as decisões do BCE (Banco Central Europeu) e do BoE (Banco da Inglaterra), que decidiram pela manutenção dos juros, confirmando os prognósticos. Porém, descartaram a possibilidade de alívio na política mais restritiva adiante.

Nas negociações do dia, o dólar à vista terminou o dia a R$ 4,9151, com recuo de 0,12%.

Destaques do Ibovespa

Entre os destaques positivos do Ibovespa estão as companhias ligadas ao petróleo, que avançou no mercado externo.

Os papéis da Dexco (DXCO3) avançaram 4,79%, enquanto os da PRIO (PRIO3) subiram 4,54%.

Na ponta negativa, as varejistas estão entre as maiores quedas do dia, apesar do alívio nos juros futuros (DIs) em toda a curva. O setor foi penalizado pela aprovação da medida provisória que trata da subvenção do ICMS, que também inclui mudanças nos juros sobre capital próprio (JCP), pela comissão mista do Congresso Nacional.

As ações da Casas Bahia (BHIA3) caíram 5,66% e as da Natura (NTCO3) tiveram queda de 5,22%.

Mercado Externo

As bolsas de Nova York encerraram o pregão em alta, apoiadas pelo otimismo de alívio no aperto monetário nos Estados Unidos após a decisão do Fed ontem.

O S&P 500 avançou 0,26%, aos 4.719,55 pontos; o Dow Jones, +0,43%, aos 37.248,35 pontos; e a Nasdaq, +0,19%, aos 14.761,56 pontos.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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