O Ibovespa fechou o pregão desta terça-feira (16) em alta diante das preocupações com a desaceleração da economia global. O principal índice da Bolsa brasileira subiu 0,47%, a 113.557 pontos. Com o fechamento, o índice atingiu nova máxima desde 20 de abril, quando somou 114.344 pontos.
Segundo analistas do mercado financeiro, o foco dos investidores segue na trajetória da taxa de juros nos Estados Unidos e nos temores de uma recessão global. No Brasil, as atenções estão voltadas para o início oficial da campanha eleitoral e para as pesquisas de intenção de voto.
No cenário econômico, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre) divulgou o Monitor do Produto Interno Bruto (PIB), referente ao mês de junho. O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central indicou que a economia brasileira registrou expansão de 0,57% no 2º trimestre. Os analistas do mercado financeiro reduziram de 7,11% para 7,02% a estimativa de inflação para este ano, segundo a pesquisa Focus do Banco Central. Já a previsão para 2023 passou de 5,36% para 5,38%.
O dólar avançou 0,96% frente ao real, negociado a R$ 5,140 na compra e a R$ 5,141 na venda.
Os destaques do Ibovespa do dia
O avanço do dólar ajudou a impulsionar as ações de companhias de proteínas do Ibovespa, que lucram mais com um dólar mais alto. As ações ordinárias avançaram (BRFS3) subiram 6,53%, as da JBS (JBSS3), 4,89% e as da Marfrig (MRFG3), 4,78%.
Entre as quedas do Ibovespa, os destaques ficaram para as ações ordinárias da Yduqs (YDUQ3), que caíram 11,76% após o balanço. Méliuz (CASH3) e PetroRio (PRIO3) recuaram, respectivamente, 9,80% e 3,99%.
Bolsas norte-americanas
Nos Estado Unidos, em Nova York, os índices Dow Jones e S&P 500 subiram, respectivamente, 0,71% e 0,19%. O Nasdaq, no entanto, recuou 0,19%, aos 13.102 pontos.
ICL Economia com informações das Agências
