Embalado pela ata do Copom e pelo avanço das pautas econômicas, Ibovespa sobe 0,71%, aos 119 mil pontos

O dólar fechou a R$ 4,8750, com queda de 0,26%, no mercado à vista.
7 de novembro de 2023

O Ibovespa terminou o pregão, desta terça-feira (7), com alta de 0,71%, aos 119.268 pontos, no quinto aumento consecutivo do mês.

O principal indicador da Bolsa brasileira foi puxado pelo avanço das pautas econômicas no Congresso e pela divulgação da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária).

O documento, combinado com declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Netos, reforçaram as expectativas de continuidade do ciclo de cortes de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic), mas também indica preocupações com o debate em torno da meta fiscal do governo.

Em evento, o presidente do BC afirmou que “o diferencial de juros do Brasil com os Estados Unidos ainda é alto e não limita muito o nosso espaço [de cortes na Selic]”.

Outro fato que pesou no humor foi que a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou o texto-base da reforma tributária por 20 votos favoráveis a 6 contra. A matéria agora segue para apreciação no plenário e a expectativa é de que a proposta seja aprovada entre amanhã (8) e quinta-feira (9).

Diante do otimismo que tomou conta do mercado financeiro, os juros futuros (DIs) recuaram em toda a curva, beneficiando as companhias mais sensíveis ao juros, como as varejistas.

O dólar fechou a R$ 4,8750, com queda de 0,26%, no mercado à vista.

Destaques

Na ponta positiva do Ibovespa hoje estiveram varejistas. O Magazine Luiza (MGLU3) avançou 23,78% no pregão (R$ 1,77). Casas Bahia (BHIA3), que deve apresentar os resultados do terceiro trimestre amanhã (8), subiu 11,76% (R$ 0,57).

Na outra ponta, as companhias ligadas a commodities foram penalizadas pela desvalorização do petróleo e do minério de ferro, após dados mais fracos de exportação da China.

Os papéis da PRIO (PRIO3) caíram 2,48% (R$ 46,82) e da Petrobras, -2,21% (R$ 37,65).

Mercado Externo

As bolsas de Nova York encerraram a sessão em alta, apesar de dados mais fracos na China, recuo do petróleo em mais de 4% e em meio a declarações de dirigentes do Fed (Federal Reserve).

O S&P 500 teve alta de 0,28%; o Dow Jones, +0,17%; e o Nasdaq, +0,90%.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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