O Ibovespa fechou o pregão desta terça-feira (12) em alta, refletindo o resultado da inflação de agosto, que veio abaixo das projeções de mercado e pode dar sinais sobre os próximos passos do Comitê de Política Monetária (Copom). O principal índice da Bolsa brasileira avançou 0,93%, aos 117.968 pontos.
Segundo analistas do mercado financeiro, o principal destaque do dia ficou com a inflação brasileira. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o indicador subiu 0,23% em agosto e passou a acumular uma alta de 4,61% em 12 meses. O resultado representa uma aceleração do IPCA frente aos últimos meses: em julho subiu 0,12% e em junho o índice teve uma deflação de 0,08%.
Mesmo com a aceleração, os números vieram abaixo das expectativas do mercado e reforçam a visão de que, na próxima semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) deve promover um novo corte na Selic, taxa básica de juros.
No mercado externo, a expectativa segue pela divulgação da inflação norte-americana, que acontece amanhã. O Federal Reserve (Fed, o banco central do país) também se reúne na próxima semana para decidir as novas taxas de juros, que estão entre 5,25% e 5,50% ao ano.
Nas negociações do dia do Ibovespa, o dólar ganhou 0,44% frente ao real, cotado a R$ 4,953 na compra e na venda.
Destaques do dia do Ibovespa
As maiores altas do Ibovespa ficaram para empresas que se beneficiam do recuo dos juros como, por exemplo, varejistas, empresas de crescimento e construtoras. As ações ordinárias da Petz (PETZ3) subiram quase 6% as da Magazine Luiza (MGLU3), quase 2,5%. Os papéis da Hapvida (HAPV3) e da CVC (CVCB3) ganharam, ambos, cerca de 4,3%.
Mercado externo
Nos Estados Unidos, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq caíram 0,05%, 0,57% e 1,04%, respectivamente.
Redação ICL Economia com informções das Agências