O Ibovespa encerrou o primeiro pregão do mês com alta de 1,69%, aos 115.052 pontos, depois que o Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed (Federal Reserve) decidiu manter os juros no mesmo patamar pela segunda vez consecutiva.
O principal indicador da Bolsa brasileira também encerrou o pregão à espera da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que deve anunciar logo após o fechamento dos mercados redução de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic) pela terceira vez consecutiva.
O Fed manteve os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano. Em coletiva de imprensa após a decisão, o presidente do BC dos EUA, Jerome Powell, não cravou o que pode acontecer em dezembro, mas deu sinais de que o aperto monetário está próximo do fim.
Além disso, o relatório ADP dos EUA indicou a abertura de vagas no setor privado abaixo do esperado em outubro. Por sua vez, o relatório JOLTS, considerado uma prévia do payroll, apontou para a criação de empregos em setembro levemente acima das expectativas.
Amanhã (2), devido ao feriado de Finados, a Bolsa brasileira não opera, voltando na sexta-feira (3).
Nas negociações do dia, o dólar à vista terminou a sessão a R$ 4,9730, com queda de 1,36%.
Destaques
A decisão do Fed reduziu a pressão sobre os juros futuros, aliviando os DIs e contribuindo para as empresas sensíveis aos juros.
O destaque positivo foi a Locaweb (LWSA3), com alta de 10,29% (R$ 6,00), seguida pela CVC (CVCB3), que subiu 8,73% (R$ 2,99); e Carrefour Brasil (CRFB3), +7,80% (R$ 9,67).
Na ponta negativa, a Raia Drogasil (RADL3) liderou as perdas desde o início do pregão, com perda de 3,76% (R$ 24,83).
Mercado Externo
A decisão do Fed e a declaração de Jerome Powell, de que já existe a possibilidade de fim de aperto monetário nos Estados Unidos (“Fomos bastante longe no aperto, estamos perto do fim dele.”), contribui para impulsionar os mercados.
O S&P 500 fechou com +0,96%; Dow Jones: +0,66%; Nasdaq: +1,34%.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias